“Precisamos quebrar o preconceito psicológico e físico”.
Os agentes da Pastoral da Aids de Campo Novo do Parecis receberam no mês de março deste ano a visita da coordenadora estadual da Pastoral da AIDS/DST, a enfermeira irmã, Rosa Marta Klukeskonski. Na ocasião a coordenadora estadual juntamente com a irmã Terezinha responsável pelos trabalhos da Pastoral da AIDS no município, estiveram capacitando os agentes que desde abril estão trabalhando na orientação e prevenção do vírus do HIV- AIDS e sobre doenças sexualmente transmissíveis –DST- junto à comunidade do município.
Segundo a coordenadora estadual, a Pastoral da AIDS/DST, é uma das difíceis de trabalhar devido à complexidade que envolve o assunto. “As maiores críticas entre as pastorais sempre foi e vai continuar sendo para a que aborda a AIDS/DST’s. Por ser um assunto que ressalta o preconceito em si e a exclusão que acontece voluntariamente, o trabalho se torna mais árduo”, destacou a coordenadora estadual, Rosa Marta frisando que a principal missão da Pastoral da AIDS/DST é quebrar o preconceito psicológico e físico.
Entre as ações que a pastoral pretende desenvolver, estão trabalhos de aproximação entre os portadores, para que juntos possam trocar experiências e auxiliar nos trabalhos de prevenção que devem ser desenvolvidos no decorrer do ano junto à comunidade e as escolas do município.
Participaram da capacitação, agentes de Campo Novo do Parecis e dos municípios vizinhos de Sapezal e Tangará da Serra.
Pastoral da AIDS/DST
Ao todo existem 17 regionais da Pastoral da AIDS/DST em todo o Brasil. As regionais atualmente estão divididas por estados. O Mato Grosso tem uma regional exclusiva, localizada no município de Diamantino. As ações são desenvolvidas pela Igreja Católica mas, as pastorais são ecumênicas, ou seja, estão abertas para a participação de membros de outras religiões.
Texto: Evandro Strieder